Em 2017, o futebolista egípcio Amr Warda esteve apenas três dias ao serviço do Feirense. O jogador assediou as esposas de dois colegas de equipa e foi dispensado. Agora, também a seleção do seu país de origem o afasta dos relvados, precisamente devido às mesmas acusações.
Foi na quarta-feira, dia 26 de junho, que a seleção de futebol do Egito anunciou a saída do médio Amr Warda, de 25 anos, da equipa nacional. A formação encontra-se a competir no Campeonato Africano das Nações (CAN). Na base da expulsão estão acusações de assédio sexual partilhadas na Internet.
Curiosamente, esta não é a primeira vez que uma situação do mesmo tipo se levanta em torno do comportamento do atleta. Há quase dois anos, em agosto de 2017, Amr Warda, na altura com 23 anos, foi emprestado pelo clube grego do PAOK Salónica ao Feirense.
O jogador foi apresentado no dia 8 de agosto e no dia 11, estava de saída. Logo após o seu primeiro treino, Warda assediou as esposas de dois companheiros do plantel. A SAD do clube da Feira avançou prontamente com um processo disciplinar.
À época, o jovem futebolista negou as acusações, assumiu-se como um homem respeitoso e imputou ao clube de Santa Maria da Feira uma intenção maldosa, infundamentada e interesseira ao despedi-lo.
A verdade é que recentemente, diversas mulheres não se inibiram de acusar Warda publicamente, na esfera online, de assédio sexual. Como prova, partilharam mensagens que o médio lhes enviou.
A modelo MerhanKeller foi a primeira a denunciar Warda. O conteúdo da mensagem do atleta à modelo aponta para a sua recusa em aceitar que uma mulher rejeite os seus avanços de caráter sexual.
Em comunicado oficial, a Federação Egípcia de Futebol deixa claro que não tolera a continuação de Amr Warda ao serviço da seleção.